A falta de clareza nas propostas de mudança das regras do regime de previdência provoca um clima de incerteza entre os contribuintes e é normal que as pessoas estejam com medo das mudanças e muitos não queiram esperar causando assim uma enorme insegurança.
Entre as possíveis mudanças se fala na adoção de idade mínima de 65 anos para homens e 62 ou 63 anos para mulheres, além de uma regra de transição que pode durar até 15 anos, e que os trabalhadores com mais de 50 anos terão que pagar pedágio de até 50% do tempo que ainda têm para se aposentar, ou seja, se, quando a reforma for aprovada, a pessoa ainda tiver que contribuir por mais cinco anos ao INSS, esse prazo subirá para 7,5 anos. O governo pretende ainda unificar as regras de todos os regimes previdenciários em vigor hoje, incluindo aqueles que trabalham na iniciativa privada, servidores públicos e militares, porém permanecerão regimes distintos, só as regras serão unificadas.
O governo pretende enviar a proposta de reforma da Previdência ao Congresso somente após as eleições municipais de outubro.
Logo, não adianta se apressar para se aposentar agora, pois ao que tudo indica, as mudanças se vierem da forma que se pretendem, ainda se terá tempo para decidir qual melhor opção de aposentadoria, principalmente para quem já está com os requisitos necessários para ter direito ao benefício.
Grande abraço e até breve.
Muito bom o esclarecimento professor!